Continuo com minha ideia fixa. O
problema do Botafogo, nos últimos anos, não tem sido a Comissão Técnica. De
Joel Santana para cá o nosso time tem feito boas campanhas, mas não se efetiva
na hora certa. É aquilo que chamo de “time sem alma”. De qualquer maneira temos
que levar em consideração um grave problema: o passivo que o Glorioso tem e a sua
receita anual. Quero um time com títulos de peso. Como, porém, concorrer com
times fortes em orçamento? Como rivalizar com Corinthians, São Paulo,
Internacional, Grêmio, Cruzeiro? Mesmo o Fluminense, que tem seu ativo de
jogadores na mão da Unimed, tem condições de sustentar um elenco e manter os
salários altos em dia. Razão pela qual eu respeito o trabalho até aqui do
técnico Oswaldo de Oliveira. Ele tem labutado com elenco muito curto, sem um
definidor eficiente. Pelo que sei o Botafogo é apenas o 13º orçamento nacional.
O que podemos fazer com essa pequena gordura? Podem trazer o melhor técnico do
mundo. Não haverá mudança sustentável sem um caixa forte. Temos que pensar a
médio e longo prazo. No curto prazo torcer, torcer e torcer...
Enéias Teles Borges
Nenhum comentário:
Postar um comentário