segunda-feira, 4 de março de 2013

Oswaldo de Oliveira



Continuo com minha ideia fixa. O problema do Botafogo, nos últimos anos, não tem sido a Comissão Técnica. De Joel Santana para cá o nosso time tem feito boas campanhas, mas não se efetiva na hora certa. É aquilo que chamo de “time sem alma”. De qualquer maneira temos que levar em consideração um grave problema: o passivo que o Glorioso tem e a sua receita anual. Quero um time com títulos de peso. Como, porém, concorrer com times fortes em orçamento? Como rivalizar com Corinthians, São Paulo, Internacional, Grêmio, Cruzeiro? Mesmo o Fluminense, que tem seu ativo de jogadores na mão da Unimed, tem condições de sustentar um elenco e manter os salários altos em dia. Razão pela qual eu respeito o trabalho até aqui do técnico Oswaldo de Oliveira. Ele tem labutado com elenco muito curto, sem um definidor eficiente. Pelo que sei o Botafogo é apenas o 13º orçamento nacional. O que podemos fazer com essa pequena gordura? Podem trazer o melhor técnico do mundo. Não haverá mudança sustentável sem um caixa forte. Temos que pensar a médio e longo prazo. No curto prazo torcer, torcer e torcer...

Enéias Teles Borges

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